quinta-feira, 31 de julho de 2008

Congresso Nacional de Culinaristas - CONAC

PALESTRAS SOBRE O CAFÉ
Tema: Café: qualidade e tradição
Data: 29 de setembro
Local: Oficina 2
Horário: 11h às 12h30

Tema: Café: oportunidade de negócio
Data: 30 de setembro
Local: Oficina 2
Horário: 11h às 12h30
O Congresso Nacional de Culinaristas - CONAC já tem data marcada. O evento oficial da Associação Brasileira dos Profissionais de Culinária - ABPC acontece de 28 a 30 de setembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília-DF. “O CONAC 2008 foi preparado com muito carinho e dedicação. Receberemos grandes convidados e teremos muitas atrações. A capital do país será palco de um importante evento da culinária brasileira”, afirma a presidente da ABPC, Cleiva Donadel Issa.

Realizado anualmente, em 2008 o CONAC traz o tema “A harmonia da Culinária, Gastronomia e Nutrição”. O intercâmbio de experiências e de casos de sucesso, além do debate e promoção de oportunidades de trabalho para os profissionais, é o grande diferencial da XIV edição do congresso, que foi repaginado e traz muitas atrações. Destaque para o Salão de Culinária para Eventos, oficina voltada ao atendimento de profissionais que atuam com festas, buffets, banquetes, casamentos e coquetéis.

Os convidados são especialistas e profissionais de renome nacional e internacional, além de estudiosos do setor de Culinária, Gastronomia e Nutrição. Veja os nomes confirmados para o CONAC 2008: Chef Alexandre Rigon, Chef Ana Toscano, Chef Dudu Camargo, Chef Dom Francisco, Chef Itamar Sinigaglia, Chef Leo Filho, Chef Lucilene Silva, Chef Mara Alcamim, Chef William Chen Yen, Andréa Varjão, Adriano Elias, Antonello Monardo, Dalva Martins, Marcela Capó (Argentina), Sônia Menezes, além de muitas dicas de alimentação saudável e dietas para quem possui restrições alimentares.

Jorge Monti, presidente da Associação Brasileira da Alta Gastronomia - ABAGA; Paola Tedeschi, representante do Italian Culinary Institute for Foreigners - ICIF no Brasil; e Maria Lúcia Tafuri Garcia, presidente da Sociedade Brasileira de Gastronomia e Nutrição - SBGAN, também são presenças garantidas no evento.

O CONAC 2008 tem como objetivos promover o desenvolvimento da profissão e a valorização do profissional de culinária, aliado ao desenvolvimento do setor, de forma harmoniosa. A metodologia utilizada está baseada na realização de palestras e cursos rápidos pela manhã e, na parte da tarde, oficinas de trabalho.

A segunda edição do Prêmio Érica Ribeiro, criado para homenagear uma das idealizadoras da Associação Brasileira de Culinaristas - ABC e que originou a Associação Brasileira dos Profissionais de Culinária - ABPC, é outra atração do congresso. Por meio do prêmio, personalidades públicas, privadas e culinaristas terão o reconhecimento da ABPC e dos profissionais de seu trabalho para o setor de culinária e gastronomia nacional.

O CONAC acontece pela segunda vez em Brasília-DF, resultado da parceria entre o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social - IBDES e a ABPC. O evento foi especialmente preparado para culinaristas, gastrólogos, nutricionistas, profissionais, professores, estudiosos, empresários, trabalhadores autônomos, além dos estudantes de Gastronomia, Nutrição e Hotelaria, que têm direito a inscrições com valor especial - R$ 160,00.

sábado, 26 de julho de 2008

AMUN (Americas Model United Nations)

A AMUN (Americas Model United Nations) é um evento que acontece todoo ano, organizado pelos alunos de Relações Internacionais daUniversidade de Brasília. Alunos universitários do Brasil e do mundovêm até Brasília para simular reuniões diplomáticas em comitês detemas variados. Nesse ano de 2008, o AMUN foi realizado no InstitutoRio Branco, entre os dias 21 e 25 de julho. Todas as noites do evento possuem festas e encontros, a fim deproporcionar uma maior integração entre os estudantes. No dia 22 dejulho aconteceu a Nation's Fair, na Embaixada de Portugal. Nela qualos alunos montaram stands para mostrar um pouco da cultura do país queestavam representando nas simulações.Apresenraram-se grupos de dança como Street Jam, Grupo dos Estudantesde Cabo Verde e o grupo de Taikô Myako Daiko. O estande do Brasil contou com apresença do delicioso café Antonello Monardo, que mostrou umaintegração da cultura ítalo-brasileira."

sábado, 19 de julho de 2008

Parabens Francisco Ansiliero

OS CONVIVA DO
SLOW FOOD DE BRASÍLIA
PARABENIZAM O LIDER E CHEFE
FRANCISCO ANSILIERO!








Venha saborear um café conosco!

Tenho o prazer de convidá-lo para a inauguração da
primeira Torrefação de Café Gourmet do Centro-Oeste
é o único Centro de Excelência em Café do Brasil
sábado, 2 de agosto de 2008, das 15h00 às 20h00

sábado, 12 de julho de 2008

Gastronomia movimenta o mercado da moda






JORNAL DA COMUNIDADE

VIP Moda

Edição 1024 - 12/07 a 18/07 de 2008
Beatriz de Oliveira

moda@jornaldacomunidade.com.br

Chefes de cozinha preocupam-se com a estética do prato e também com aparência pessoal. Para um bom empreendedor da indústria do vestuário, isso significa nova oportunidade de negócio

Eles saíram da cozinha e foram parar na passarela. Ficaram bem à vontade, vestindo o tradicional dolmã – aquele uniforme dos chefes, com golinha alta e abotoamento duplo –, como se estivessem no comando das caçarolas em seus restaurantes. O encontro da gastronomia com a moda foi promovido pela personal gourmet Andréa Varjão na mostra Morar Mais e comprovou que a conexão pode dar muito certo, além de gerar uma nova oportunidade de negócio.
Beleza, estética, glamour, design e status são elementos associados à moda. Não por acaso, outros setores de atuação comercial apropriam-se dela com a intenção de valorizar seus trabalhos. No sábado 5, Andréa Verjão, que comanda um dos espaços da exposição, pegou o gancho e aproveitou a oportunidade para atrair novos olhares. Adeptas das dolmãs, Andréa sempre procurou dar um toque mais pessoal e feminino à peça e usa trajes personalizados, com aplicações, bordados e até faixas marcando a cintura. Na cabeça, a touca também precisa combinar e os pés seguem a onda do crocs – calçado projetado para passeios náuticos de estética duvidosa e que invadiu as cozinhas de vários países nos últimos três anos. O que era hábito, no entanto, virou moda, por assim dizer. A gourmet convidou a designer e empresária Nágela Maria, à frente da loja que leva seu nome e também da fábrica de uniformes Bzar Executive Work, para desenvolver um coleção de dolmãs personalizados para chefes de cozinha de Brasília e arquitetos da mostra Morar Mais, que entraram na passarela acompanhados de seus familiares. As peças foram desfiladas à beira da piscina por cada uma das personalidades homenageadas.“Hoje, a mostra Morar Mais nos deu a oportunidade de prestigiar os profissionais da gastronomia e aqueles que nos dão força para trabalhar todos os dias, muitas vezes de domingo a domingo, a nossa família. Gastronomia, moda, arquitetura e decoração: o evento conseguiu reunir tudo isso em um só lugar”, anunciou Andréa em seu discurso de abertura, com o qual também se revelou uma ótima cerimonialista.
Dolmã personalizado
Para Nágela Maria, o convite não poderia ter acontecido em melhor hora, já que a Bzar está passando por um momento de revitalização. “Procurei entrar em contato com cada um dos profissionais que participariam do desfile para personalizar ao máximo os dolmãs, trazendo traços do trabalho e da personalidade deles”, afirmou.Entretanto, nem tudo pode ser feito com uma liberdade incondicional. Nágela usou apenas tecidos 100% algodão, por uma questão de conforto e segurança, uma vez que os sintéticos, a exemplo do poliéster, têm pouca resistência às altas temperaturas. Outro limitador é o fato de os dolmãs ficarem inevitavelmente sujos nos afazeres da cozinha. Por isso mesmo, o material utilizado na confecção tem que ir para a lavagem sem muitas exigências. “O dolmã é um uniforme de trabalho e a minha função como designer era acrescentar informações de moda sem permitir que a peça perdesse sua funcionalidade”, arrematou.Todos esses fatores não impediram que a designer colocasse a criatividade à prova. O chefe italiano Rosário, por exemplo, vestiu um dolmã nas cores de seu país, com a aplicação de uma mapa da região nas costas. Já o barista Antonello Monardo ganhou uma peça com vários grãos de café armazenados numa faixa plástica aplicada sobre o tecido. Cristina Roberto, a poeta proprietária do bufê homônimo e do bistrô Bom Demais, teve em seu dolmã toda a sensibilidade e paladar representados por cobertura de parte da veste em lezi e botões em forma de morangos. Na parte de trás, um poema de Cora Coralina. Delicado demais para a cozinha? “Esse dolmã é para ser usado apenas no salão”, definiu ela.Se os chefes ficaram satisfeitos com seus0 dolmãs personalizados, o resultado dos negócios para quem desenvolve as peças promete ser promissor. Liliane Roriz, que desfilou representando o restaurante I Maestri, deixou clara a intenção de renovar os uniformes de todo o seu pessoal.Assim, moda, gastronomia, arquitetura e decoração mostram-se capazes de renovar. A moda cria novos produtos e oportunidades de negócios. A comida preparada por um chefe tão bem vestido e preocupado com sua própria imagem, certamente, terá um gostinho todo especial. Os fashionistas devem começar a correr para os restaurantes e avaliar a transformação nos uniformes dos funcionários.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Reggio Calabria e Polimoda, un corso triennale in Fashion Design per gli studenti del Sud

Reggio Calabria - Ieri, presso il Salone dei Lampadari di Palazzo San Giorgio a Reggio Calabria, è stato siglato il protocollo d'intesa tra il comune calabrese e Polimoda - Istituto Internazionale di Fashion Design e Marketing - di Firenze per l'avvio di un progetto volto alla formazione di nuovi talenti nel campo del "Fashion design". Il sindaco Giuseppe Scopelliti e i presidenti dell'Istituto, Santo Versace ("Reggino Doc 2008" e deputato Pdl) e Ferruccio Ferragamo, hanno firmato il patto.

Alla cerimonia era presente anche Linda Loppa, la direttrice dell'istituto, che ha spiegato a News ITALIA PRESS in cosa consiste l'accordo: "E' un corso triennale di moda a Santa Caterina", un percorso formativo che coinvolge "i ragazzi del Sud Italia e dopo tre anni gli studenti potranno lavorare nelle aziende italiane e internazionali". Polimoda è riconosciuto proprio per un alto tasso d'impiego dei suoi diplomati (il 90% degli studenti usciti nell’ultimo anno accademico ha trovato lavoro entro 6 mesi dalla fine degli studi). Le prospettive d'impiego che si presentano agli studenti sono molto varie sia come possibilità d'impiego che come localizzazione: "Il mercato della moda è in continuo movimento, è internazionale - spiega Linda Loppa -, dipenderà da loro dove si vorranno collocare". In Italia "c'è ancora molto lavoro da fare dunque non dovranno per forza lavorare all'estero, però i mercati internazionali sono in sviluppo". Il progetto è nato da una richiesta arrivata dalla Calabria. Santo Versace è anche il presidente di Polimoda Srl e "a lui è stato chiesto di avere un contatto con Polimoda per incentivare i contatti della moda su questa regione".
Il corso inizierà nel 2009 o a gennaio o settembre (anno solare o scolastico) e secondo l'accordo di partnership Polimoda dovrà fornire "i contenuti, la didattica, la metodologia, formare docenti e loro continueranno a creare la scuola".

Notiziario Italic Business News News ITALIA PRESS agenzia stampa - N° 132 - Anno XV, 08 Luglio 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

JORNAL DA COMUNIDADE - Qualidade e Tradição

Edição 1023 - 05/07 a 11/07 de 2008
Expert em café, o empresário e barista italiano Antonello Monardo fala da grande paixão nacional, defende a valorização do produto e conta como deu continuidade, quase sem querer, ao trabalho do avô, que veio para o Brasil trabalhar numa fazenda cafeicultora
Natasha Dal Molin
nrosa@jornaldacomunidade.com.br

Em 1926, Domenico Monardo, aos 36 anos, embarcou da cidade de Vallelonga – Calábria, no sul da Itália, para o Brasil. Deixou a pátria e a família com o objetivo de trabalhar numa fazenda de café em Ribeirão Preto (São Paulo), mas o sonho não se concretizou: o italiano faleceu meses após a chegada no porto de Santos. Quem continuou essa história foi o neto dele: Antonello Monardo, nascido em Reggio Calábria, que mudou-se para Brasília em 1996 – à época, também tinha 36 anos – e, não por acaso, criou a empresa Antonello Monardo Café Espresso.

Profundo conhecedor do grão e de todas as etapas que envolvem da produção à comercialização, o empresário dedica-se hoje ao negócio e defende a valorização desse produto que é paixão nacional. Em um bate-papo descontraído e, claro, acompanhado de um bom café, ele concedeu esta entrevista ao Comunidade VIP.

Como você veio para Brasília?
Nasci na Itália, mais precisamente em Reggio Calábria, a capital da Calábria, na ponta final da “bota”. Minha ex-esposa é de Brasília e, desde 1990, eu vinha sempre à cidade. Mudei definitivamente em 1996. Primeiramente, fazia importação de equipamentos. Encontrei depois, por acaso, a distribuição do café. Esse “por acaso” estou resgatando agora porque tem uma tradição, no sentido de que meu avô veio em 1926 para trabalhar na lavoura de café, como milhares de italianos. Disso eu já sabia, mas estou resgatando essa história agora. Tanto é que estamos fazendo uma edição especial em homenagem a ele.

O que faz um café ser de boa procedência?
Até agora, é claro que tinha lugares um pouco melhor que outros para cultivar o café, mas agora estão se atentando que cada lugar tem um terroir (palavra francesa muito utilizada por enólogos, que compreende aspectos como o solo, topografia, quantidade de chuva ou sol da região de produção) específico. Por exemplo, falam que o sul de Minas tem o melhor café, mas, talvez, até na mesma fazenda pode haver uma variação, isso depende da exposição ao sol daquela planta. Uma fileira de árvore é diferente da outra. Antigamente, se fazia uma coleta unitária, agora a cultivação é seletiva. As fazendas já estão tentando melhorar a qualidade para conseguir um maior valor agregado no produto. Mas o café não é só a planta. A torrefação, que é o nosso trabalho, e também o trabalho dos profissionais, os baristas, conta muito porque, por vezes, você tem um produto muito bom, mas não sabe fazer. Tanto é que, na Itália, se fala que, para fazer um bom café, são necessários quatro aspectos: um bom café, uma boa máquina, um bom moedor e uma boa mão.

Como você avalia a produção brasileira?
O Brasil é o maior produtor do mundo do melhor café, mas os italianos, por exemplo, colocam valor agregado ao produto. Não precisa ser um grande matemático para saber que o Brasil poderia ser uma potência mundial se tivesse investido apenas no valor agregado. O agricultor, no lugar de uma saca a R$ 100, teria vendido a R$ 300 ou mais. O torrador, no lugar de torrar café que vende no supermercado a R$ 6 ou R$ 7, ganharia mais.

E essa história de que o melhor café produzido no Brasil vai para o exterior?
É claro que quem tem dinheiro compra sempre a “melhor parte”. Não é que obrigatoriamente a parte melhor ia para fora, na verdade, eles pagavam para tê-lo. Aqui, se compra o barato. O Brasil tem a melhor legislação do mundo para a classificação do café. São eles: o café gourmet, o café superior e o café tradicional. As outras definições são apenas ilustrativas, tipo café de exportação. Mas o que quer dizer café de exportação? O Brasil exporta o melhor e o pior porque há mercados que exigem um café de baixa qualidade, como os países árabes e a Rússia. Café premium? Não quer dizer nada. Quando alguém me pergunta como se faz para saber a qualidade de um café, digo que há um parâmetro para identificar qualquer produto de qualidade: o preço, com todas as devidas exceções. Se você quer pagar de R$ 8 a R$ 10 por um café, sinto muito porque nem o café cru custa isso. Além do plantio, colheita, torrefação, embalagem, frete, impostos, o que você pretende encontrar nesse café? Olhando friamente, portanto, um café gourmet vai custar entre R$ 30 e R$ 40. Sempre falo que café não é uma necessidade, ao contrário da água. Eu gosto, por exemplo, da água São Lourenço, mas se estamos em Brasília, no período de seca, se preciso tomar água agora por uma necessidade, posso recorrer à torneira. O café, não, tomo porque me dá prazer.

Estamos caminhando para essa valorização do café?
Há algum tempo atrás, nos restaurantes, o café era de graça. O dono da casa se sentia autorizado a comprar um café de segunda qualidade exatamente porque estava oferecendo como cortesia. Os clientes também perdiam porque faziam um bom almoço e finalizavam a refeição com um produto de baixa qualidade. Não é melhor que se cobre um preço honesto e ofereça um café de qualidade?

As pessoas estão dispostas a pagar pela qualidade?
Os cursos de baristas têm sido um sucesso e cerca de 60% dos que procuram as aulas são apreciadores. Não digo que, para eles, seja mais importante saber quanto os donos de restaurantes ganham. Na verdade, esses alunos serão fiscalizadores. Nunca me esqueço de uma história que ouvi. Durante uma viagem, uma moça falou que, onde ela trabalhava, o dono do estabelecimento havia colocado uma máquina de café, mas o café era tão ruim que, no primeiro dia, todo mundo passou mal. Depois, as pessoas se acostumaram. Isso não é exceção, talvez seja o que acontece com a maioria. Sempre uso o exemplo do chope. Se as pessoas estão no barzinho e o garçom serve chope quente, sem colarinho, todo mundo devolve. Mas quantos cafés você já devolveu na sua vida? Essa exigência é que melhora. Tem gente que faz curso para saber mais, assim como o vinho, o charuto, a cachaça.

E o café Antonello Monardo, é produzido em qual região?
Fazemos café regionalizado. Pergunto se alguém compraria um vinho que tivesse escrito no rótulo apenas vinho. Pelo menos, precisa saber a procedência e a uva utilizada. E por quê se compra café que vem escrito apenas café? Colhemos nas três principais áreas geográficas do Brasil: sul de Minas, Cerrado Mineiro e Mogiana (nordeste de São Paulo). E no rótulo informamos que é um café 100% arábica, que é gourmet e até as descrições da região. Cada região produz um café com características específicas, como o do sul de Minas, que possui gosto frutado e acidez alta, ou do cerrado mineiro, com gosto achocolatado e acidez baixa. O de Mogiana tem gosto frutado e acidez mediana. Achocolatado não quer dizer que adicionou chocolate, mas vem do terroir que falamos anteriormente.

domingo, 6 de julho de 2008

Correio Braziliense - "Qualificação, o verdadeiro tempero"

TRABALHO & FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Qualificação, o verdadeiro tempero
Aprendizado pela prática é coisa do passado. Quem quer fazer carreira na gastronomia precisa investir cada vez mais em bons cursos. Em Brasília, a oferta é variada, de formação de garçom a chef de cozinha

Priscila Mendes Da Equipe do Correio
Brasília, domingo, 06 de julho de 2008
Monique Renne/Esp. CB/D.A Press

Francisco acumula as funções de barman e barista
no Dom Francisco e sonha com o cargo de sommelier
Nem mesmo a tão antiga profissão de garçom escapa das novas exigências do mercado. A função que era exercida pelos proprietários e suas famílias na Antigüidade Clássica passou a ser incumbência de funcionários a partir da urbanização e abertura de bares e restaurantes. E, com a profissionalização, foi-se o tempo em que apenas a experiência era o único tempero da receita de sucesso. “A área de atendimento se tornou o carro-chefe da gastronomia. A qualificação é exigência do mercado, do cumim ao chef de cozinha”, destaca Fernando Cabral, presidente de Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Distrito Federal (Abrasel-DF).
Se por um lado é uma das profissões mais demandadas, por outro, a rotatividade dos atendentes ainda assusta. “Estamos fazendo um estudo para mapear a situação na cidade. Mas adianto que ainda faltam cursos profissionalizantes”, aponta Cabral. Uma das poucas escolas a oferecer a formação na cidade, o Senac teve que adaptá-la à rotina da profissão. “Eles (os garçons) já se conscientizaram de que é importante estar preparado. Mas é difícil quando se trabalha muito. Por isso, passamos a oferecer o curso à noite”, explica Maria do Espírito Santo Batista, gerente da unidade da 915 Sul.
Com um menu diversificado, o Senac oferece cursos para todas as formações e escolaridades, como de ajudante de cozinheiro, auxiliares de limpeza, garçons, confeiteiros, pizzaiolos, saladeiro. “A gastronomia deixou de ser um hobby e as diversas ocupações abriram o leque de opções para ingresso no mercado, além das oportunidades de abrir o próprio negócio”, destaca Maria do Espírito Santo. Cursos como o de petiscos variados têm sido muito procurados por interessados em abrir quiosques, por exemplo.
Outro fator que chama atenção é a possibilidade de ascensão rápida no setor. Se por um lado um profissional pode levar 10 anos ou mais para se tornar um chef de cozinha renomado, outros podem galgar posições em pouco mais de um ano em áreas mais operacionais. É o caso de Francisco Ricardo Pereira Gomes, 30 anos. Ele começou como músico do Dom Francisco e hoje é o barman, responsável pelo bar e a adega do restaurante. “Fiz um curso e ainda acumulo a função de barista. Mas não pretendo parar. Quem sabe um dia eu possa me tornar um garçom ou até um sommelier”, almeja.
As portas também estão abertas para profissionais com formação superior. Ivana Almeida de Melo Pereira, 27, que o diga. A nutricionista que trabalhou em hospitais e clínicas foi muito bem-recebida pelo setor. De avental branco, sapato fechado e touca na cabeça, ela é responsável por assegurar a higiene, valor nutricional e sabor das refeições oferecidas pelo Mangai. “Todo mundo sai da faculdade pensando em montar um consultório ou trabalhar em um bufê, mas nem sempre o trabalho é reconhecido. Na gastronomia, tem mercado para todas as especialidades”, comemora.

http://www.correiobraziliense.com.br/impresso/

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Reggio Calabria Wireless


Promosso dal Comune di Reggio Calabria, si propone di diffondere la conoscenza e l'uso delle nuove tecnologie e di fornire nuove opportunità di lavoro, studio e accesso ai servizi. Inoltre, la Rete wi-fi cittadina è anche aperta ai turisti italiani e stranieri, fornendo loro un ulteriore servizio di accoglienza. Attraverso questa iniziativa, che rientra nelle linee di sviluppo programmate dall'Amministrazione Comunale, sarà possibile sfruttare al meglio i propri tempi, sia dal punto di vista professionale che sociale.Con il progetto Reggio Calabria Wireless si moltiplicano, infatti, momenti e spazi della vita pubblica e privata ed alcuni luoghi della città si aprono alla multifunzionalità. Il Lungomare “Falcomatà”, lo spazio più rappresentativo della città, centro di una intensa stagione turistica estiva e polo della vita culturale, è coperto dagli hot spot “Reggio Calabria Wireless”, riconoscibili dalle apposite segnaletiche e indicate nella sezione Mappe di questo sito.Chiunque può accedere, tramite Reggio Calabria Wireless, comodamente alla rete come se fosse nel proprio ufficio o nella propria casa. Così l'utente potrà scaricare e inviare posta elettronica tramite interfaccia web, accedere alla intranet della propria azienda o semplicemente navigare in Internet con tutta la velocità della Larga Banda immerso nel magnifico scenario dello Stretto, sulla spiaggia, sotto l’ombrellone oppure seduti sulle panchine della passeggiata, dal Tempietto fino al Lido Comunale.